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Férias em família: 5 coisas simples que criam conexão e ensinam muito mais que uma aula

As férias escolares chegaram e, com elas, aquele dilema clássico: "O que eu vou fazer com as crianças em casa todos esses dias?" Se você já pensou que precisa programar viagens incríveis, gastar com passeios ou manter uma agenda cheia de atividades para ser uma boa mãe nas férias… respira. Este artigo é pra você.

Marília TeófiloMarília Teófilo
Leitura: 3 min
7/14/2025
Férias em família: 5 coisas simples que criam conexão e ensinam muito mais que uma aula

5 atividades simples que transformam as férias em momentos inesquecíveis (e educativos!)

1. Criar com as mãos

Massinha caseira, pintura com guache, recortes de revista, bolo de cenoura, cabaninha de lençol… Criança aprende fazendo, tocando, errando, refazendo.

Essas experiências desenvolvem coordenação motora, autonomia e criatividade — mas, acima de tudo, transmitem a mensagem: “estamos juntos nisso.”

Dica prática: deixe os filhos sujarem um pouco. A bagunça passa, o vínculo fica.

Receita de massinha de modelar caseira

A indicação é para crianças a partir de 1 ano.

Ingredientes:

  • 2 copos (americano) de farinha de trigo
  • ½ copo (americano) de sal
  • 1 colher (chá) de óleo (pode ser de coco, girassol ou azeite de oliva)
  • 1 copo (americano) de água
  • Corante alimentício nas cores que quiser

Modo de preparo:

  • Misture a farinha e o sal em um recipiente grande.
  • Adicione a água aos poucos, amassando até dar o ponto.
  • Coloque o óleo e amasse até a massa ficar homogênea.
  • Divida em porções menores e adicione o corante.
  • Guarde em saco plástico ou pote bem fechado para não ressecar.

2. Ler no chão (de verdade)

Não precisa ter voz de atriz nem uma biblioteca em casa. Basta deitar no tapete, escolher um livro e se entregar à história.

Ler com os filhos estimula o vocabulário, a escuta ativa e a empatia. E quando você para tudo para ler com eles, diz sem palavras: “você é importante pra mim.”

Torne a leitura divertida: imite vozes, converse sobre os personagens, pergunte “o que você teria feito?”.

3. Envolver nas tarefas de casa

Dobrar panos, ajudar a lavar frutas, colocar a mesa ou separar meias são formas poderosas de ensinar responsabilidade, colaboração e senso de pertencimento.

  • Crianças gostam de participar. Quando incluídas, se sentem úteis — e emocionalmente seguras.

4. Pisar na grama descalço

Vivemos num mundo acelerado. Mas o corpo da criança ainda funciona no ritmo da natureza.

Tire os sapatos, vá para o quintal, observe formigas, brinque de se balançar, molhar os pés na mangueira, olhar o céu.

Essa pausa é alimento emocional. Reduz o estresse, aumenta a atenção e acalma o coração (de todos nós).

5. Fazer perguntas sinceras

Uma das formas mais simples e profundas de gerar conexão é perguntar — e ouvir de verdade.

Perguntas como:

  • “O que você mais tem gostado nessas férias?”
  • “Tem algo que queria muito fazer comigo?”
  • “O que te deixa triste e feliz ultimamente?”

Abrir espaço para essas conversas é ensinar que emoções importam e que ser ouvido é seguro.

O mais importante das férias?

Não é a programação. É a presença.

Se você está presente, escuta, propõe pequenas experiências e se entrega com o coração, você já está criando uma infância segura e memorável.

Não precisa perfeição. Precisa afeto.

Quer aprender mais sobre como educar com vínculo emocional e respeitando o estilo de aprendizagem do seu filho?

Se você quer aproveitar esse tempo de férias para conhecer melhor seu filho, descobrir como ele aprende, se comunica e sente, me chama!

Eu posso te ajudar com uma leitura de perfil, dicas práticas e orientações personalizadas.

Me segue no Instagram @educarpravida ou entre em contato aqui.

Com carinho,

Marília Teófilo
Idealizadora e Escritora do Mom Academy
Pedagoga, neuropsicopedagoga, mãe de cinco.

Marília Teófilo
sobre o autor:

Marília Teófilo | Mom Academy

Marilia Teofilo é mãe de cinco, Pedagoga, Pós-graduada em Neuropsicopedagogia; Educação Especial e Inclusiva e Transtorno do Espectro Autista: Inclusão social e escolar. Formação em Neuroeducação e Altas Habilidades/Superdotação. Fundadora da Eduqhub. Escritora com 25 livros publicados.

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